Por: Bruna Bozano
Entenda passo a passo como solicitar o seguro, quais documentos são exigidos, quanto custa e por que o processo está mais simples com a digitalização.
A burocracia das viagens internacionais de carro já foi um desafio, mas o cenário mudou. Tirar a Carta Verde ficou mais fácil do que nunca — e todo o processo pode ser feito online.
Passo a passo da emissão
- Escolha uma seguradora autorizada. Prefira empresas com experiência em seguros internacionais.
- Informe o destino e o período da viagem. O valor é calculado com base nos dias de permanência.
- Envie a documentação:
- CNH do motorista;
- Documento do veículo (em nome do condutor ou com autorização);
- CPF e comprovante de residência.
- CNH do motorista;
- Faça o pagamento. A apólice é liberada geralmente em até 24 horas.
Renovação e validade
A Carta Verde tem validade mínima de três dias e máxima de um ano. Caso o motorista prorrogue a viagem, é possível solicitar a renovação diretamente pela seguradora.
A validade inicia na data informada no contrato, e a cobertura é válida apenas durante esse período — o que exige atenção no planejamento.
Custos médios atualizados
Na Real Seguros, os valores (em novembro de 2025) são:
- 01 a 03 dias: R$ 46,00
- 04 a 07 dias: R$ 86,00
- 08 a 15 dias: R$ 142,00
- 16 a 30 dias: R$ 212,00
- 31 a 45 dias: R$ 295,00
- 46 a 90 dias: R$ 391,00
- 91 a 365 dias: R$ 499,00.
A era digital dos seguros internacionais
Desde 2024, a Carta Verde eletrônica substitui o papel tradicional. O motorista recebe um QR Code que pode ser escaneado nas fronteiras, agilizando a entrada e reduzindo o uso de impressos.
Essa mudança representa um avanço na modernização da burocracia internacional e maior segurança contra falsificações.
Dicas para evitar problemas na fronteira
- Verifique se o nome do condutor está idêntico ao da CNH.
- Confirme se as datas da apólice cobrem toda a viagem.
- Tenha cópias digitais e impressas do documento.
- Cheque se há assistência 24h internacional incluída.
Mais do que um seguro obrigatório, a Carta Verde é hoje um passaporte de segurança e confiança para quem cruza fronteiras por terra.
Com processos digitais, fiscalização rigorosa e integração entre países, ela representa não só uma obrigação, mas um avanço real na mobilidade e na segurança dos viajantes brasileiros na América do Sul.
