Em um novo documento preenchido junto às autoridades americanas, a The Walt Disney Company ampliou o número de demissões. “Devido às atuais circunstâncias, incluindo os impactos da COVID-19, e o ambiente em que temos operado, a companhia tem gerado eficiência em sua equipe ao reduzir as contratações apenas para posições críticas e diminuir seu quadro de funcionários e manter outros de licença. Como parte dessas ações, cerca de 32 mil empregados, principalmente da Disney Parks, Experiences and Products, serão desligados até março de 2021″.
À Variety, um porta-voz da Disney confirmou que o número inclui as 28 mil pessoas já demitidas. Outras 4 mil, porém, perderão seus empregos no próximo ano. Por enquanto, a companhia ainda não informou quais serão os complexos afetados, mas imagina-se que o de Paris e o da Califórnia serão os mais atingidos porque seguem fechados.
Duas semanas atrás, a Disney revelou que estava operando em prejuízo e que contabilizou uma perda de cerca de US$ 7.4 bilhões apenas no último ano fiscal. Apesar de o complexo de Walt Disney World Resort e os chineses estarem abertos e aumentando suas capacidades e as produções de filmes e programas de televisão terem sido retomadas, a empresa afirma que ainda segue perdendo dinheiro porque precisou gastar altos montantes para implementar os novos protocolos de segurança. Além disso, muitos dos inquilinos não têm pago seus alugueis. “Nós temos dispensado pagamentos de alguns de nossos inquilinos. Além disso, temos tido um alto número de reembolsos. Juntando tudo isso, nós temos sido impactados em negócios que, historicamente, são a fonte de renda de nossa companhia”.